Pombos
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Columbia livia f. domestica
Pombo Rabo-de-leque
Pombo Rabo-de-leque
Acredita-se que os pombos tenham sido uma das primeiras aves criadas e domesticadas pelo homem nos primórdios da avicultura. Há registros em pinturas desta ave na Mesopotâmia que datam de 4.500 a.C. e foram ao longo da história utilizados como animais de estimação, em práticas culinárias, religiosas e como mensageiros. O pombo vem marcando presença através da história desde os mais remotos tempos. No ano 1000 a.C., Salomão, o rei dos israelitas, mantinha contato com todo o seu império por meio do pombo correio.
São aves capazes de decodificar informações sobre as linhas do campo magnético terrestre e usam esses dados para orientar e direcionar seus voos. Foram muito usados como mensageiros na antiguidade e até mesmo durante a Segunda Guerra Mundial. Eles eram deslocados até um determinado local e depois usados para transportar cartas ao seu local de nascimento, já que eles possuem a habilidade de encontrar o caminho de casa. Podem atingir em voo, velocidades até 80 km/h, podendo voar em distâncias até 315 km sem se cansarem. E devido sua excelente capacidade de voo, algumas espécies são migratórias, deslocando-se para outras regiões de acordo com suas necessidades.
Possuem o melhor sentido de orientação de todo o reino animal, podendo localizar os seus ninhos e/ou pombais a mais de 1000 km de distância. Além disso, possuem uma audição extremamente sensível, conseguindo detectar sons a distâncias a que nenhum outro animal consegue. Atualmente possui ampla distribuição graças a sua alta capacidade de adaptação a diversos ambientes, tais como savanas, campos, áreas cultivadas e, inclusive, grandes cidades.
De caráter pacífico e doce, seus arrulhos e comportamentos amorosos constantes para com seu par e com sua prole, o pombo tem ainda a imagem iconográfica associada ao amor e ao convívio harmonioso. A vida monogâmica faz dos pombos serem simbolicamente associados ao amor.
No Brasil, o pombo é considerado uma espécie exótica e acredita-se que os pombos urbanos são originários da Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia. Foram introduzidos no Brasil no século XVI, como animais de estimação e aves domésticas. Adaptaram-se bem às cidades em razão da disponibilidade de alimentos e abrigos. Os pombos ornamentais descendem do pombo da rocha (Columba livia) e todos são de origem estrangeira. Através da criação seletiva, surgiram inúmeras raças de pombos ornamentais e elas se diferem fenotipicamente em vários aspectos como cor, forma, tamanho do corpo e do bico e comportamento. Uma das características que sempre chamou a atenção e fez com o homem criasse o hábito de conviver com esta ave e até mesmo a admirasse, é a incrível habilidade que têm de voltar para casa. Este comportamento de encontrar o caminho de regresso é conhecido “homing”, e é particularmente estudado nestas aves, que conseguem percorrer centenas de quilômetros e ainda assim voltar ao lugar de origem.
O pombo comum (Columba livia sp.) é também conhecido como pombo doméstico e esta espécie tem várias subespécies, que apresentam características diferentes como comportamento, função, morfologia, etc. Estas subespécies podem se acasalar e geram descendentes férteis.
As subespécies mais conhecidas são Columba livia f. urbana, conhecidos como pombos das cidades ou pombos urbanos e a subespécie Columbia livia f. domestica, pombos domésticos, onde encontramos várias subvariedades e inúmeras raças: pombos ornamentais, pombos-correio, pombos de vôo artístico, pombos de carne, etc. Além destes, destacam-se também os pombos bravos com as seguintes subespecies: C. livia livia, C. livia lividor, C. livia affinis, C. livia butlen, C. livia canariensis, C. livia dakhlac, C. livia gaddi, C. livia gymnoculus, C. livia intermedia, C. livia neglecta livia, C. livia nigricans, C. livia palaestina, C. livia rupestris e C. livia targia.
São aves capazes de decodificar informações sobre as linhas do campo magnético terrestre e usam esses dados para orientar e direcionar seus voos. Foram muito usados como mensageiros na antiguidade e até mesmo durante a Segunda Guerra Mundial. Eles eram deslocados até um determinado local e depois usados para transportar cartas ao seu local de nascimento, já que eles possuem a habilidade de encontrar o caminho de casa. Podem atingir em voo, velocidades até 80 km/h, podendo voar em distâncias até 315 km sem se cansarem. E devido sua excelente capacidade de voo, algumas espécies são migratórias, deslocando-se para outras regiões de acordo com suas necessidades.
Possuem o melhor sentido de orientação de todo o reino animal, podendo localizar os seus ninhos e/ou pombais a mais de 1000 km de distância. Além disso, possuem uma audição extremamente sensível, conseguindo detectar sons a distâncias a que nenhum outro animal consegue. Atualmente possui ampla distribuição graças a sua alta capacidade de adaptação a diversos ambientes, tais como savanas, campos, áreas cultivadas e, inclusive, grandes cidades.
De caráter pacífico e doce, seus arrulhos e comportamentos amorosos constantes para com seu par e com sua prole, o pombo tem ainda a imagem iconográfica associada ao amor e ao convívio harmonioso. A vida monogâmica faz dos pombos serem simbolicamente associados ao amor.
No Brasil, o pombo é considerado uma espécie exótica e acredita-se que os pombos urbanos são originários da Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia. Foram introduzidos no Brasil no século XVI, como animais de estimação e aves domésticas. Adaptaram-se bem às cidades em razão da disponibilidade de alimentos e abrigos. Os pombos ornamentais descendem do pombo da rocha (Columba livia) e todos são de origem estrangeira. Através da criação seletiva, surgiram inúmeras raças de pombos ornamentais e elas se diferem fenotipicamente em vários aspectos como cor, forma, tamanho do corpo e do bico e comportamento. Uma das características que sempre chamou a atenção e fez com o homem criasse o hábito de conviver com esta ave e até mesmo a admirasse, é a incrível habilidade que têm de voltar para casa. Este comportamento de encontrar o caminho de regresso é conhecido “homing”, e é particularmente estudado nestas aves, que conseguem percorrer centenas de quilômetros e ainda assim voltar ao lugar de origem.
O pombo comum (Columba livia sp.) é também conhecido como pombo doméstico e esta espécie tem várias subespécies, que apresentam características diferentes como comportamento, função, morfologia, etc. Estas subespécies podem se acasalar e geram descendentes férteis.
As subespécies mais conhecidas são Columba livia f. urbana, conhecidos como pombos das cidades ou pombos urbanos e a subespécie Columbia livia f. domestica, pombos domésticos, onde encontramos várias subvariedades e inúmeras raças: pombos ornamentais, pombos-correio, pombos de vôo artístico, pombos de carne, etc. Além destes, destacam-se também os pombos bravos com as seguintes subespecies: C. livia livia, C. livia lividor, C. livia affinis, C. livia butlen, C. livia canariensis, C. livia dakhlac, C. livia gaddi, C. livia gymnoculus, C. livia intermedia, C. livia neglecta livia, C. livia nigricans, C. livia palaestina, C. livia rupestris e C. livia targia.
Simbologia
A pomba é o simbolo universal da paz, amor, pureza, simplicidade, harmonia, esperança e felicidade reencontrada. Tem as suas origens na história bíblica da Arca de Noé. Segundo o Antigo Testamento, depois do dilúvio, Noé soltou uma pomba que regressou com um ramo de oliveira no bico, que mostrava que a água estava regredindo e que tinham sido feitas as pazes com Deus. Na iconografia cristã, a pomba branca é mais comumente usada devido à sua brancura imaculada e é também uma metáfora do Espírito Santo, que apareceu sob a forma de pomba no batismo de Jesus Cristo. A pomba é a ave que também aparece associada à imagem de Afrodite e Eros, simbolizando a realização amorosa e dos desejos dos amantes. Representa, portanto, aquilo que o homem possui de imperecível e impalpável, um princípio vital, a alma, a essência do amor. É o símbolo do amor, sobretudo quando representado através de um casal de pombos brancos.
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Pombos nas artes
Ao longo dos séculos, os pombos foram retratados por pintores famosos tais como Alan Hunt, Antônio Capel, Charles Church, Charles Frederick Tunnicliffe, Edgar Hunt, Eugène Remy Maes, Harrison Weir, Heni Sandoval, J W Ludlow, Konstantin Kacev, Lee Man Fong, Mr. AJ Simpson, Tim Hayward, Vladimir Gusev, Vernon Ward, dentre outros.
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Columba livia sp. e suas subespécies e subvariedades se encontram na lista de fauna considerada doméstica para fins de operacionalização do Ibama, de acordo com a Portaria Ibama 93/1998.
PORTARIA IBAMA Nº 93/1998, DE 7 DE JULHO DE 1998
(D.O.U. de 08/07/98 Seção I, pág. 74-77)
Art. 2º
III - Fauna Doméstica: Todos aqueles animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e/ou melhoramento zootécnico tornaram-se domésticas, apresentando características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo apresentar fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que os originou.
PORTARIA IBAMA Nº 93/1998, DE 7 DE JULHO DE 1998
(D.O.U. de 08/07/98 Seção I, pág. 74-77)
Art. 2º
III - Fauna Doméstica: Todos aqueles animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e/ou melhoramento zootécnico tornaram-se domésticas, apresentando características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo apresentar fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que os originou.