Galinhas
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Galinhas na história e nas artes
Estudos mostram que os primeiros galos selvagens foram domesticados no continente asiático, Índia, há cerca de 3.200 anos e é provável que as galinhas domésticas (Gallus gallus domesticus) descendam da mesma espécie asiática, o galo-vermelho-das-florestas (Gallus gallus bankiva), conhecido como galo Bankiva ou "Red Junglefowl". Outros, como o galo Lafayette (Gallus gallus lafayetii) do Sri Lanka, o galo Sonnerati (Gallus gallus sonneraty) da Índia e o galo-verde-das-florestas de Java e Sumatra (Gallus gallus varius), também tiveram participação na formação das diversas raças existentes e com diferentes variedades. Estas aves silvestres ainda podem ser encontradas em estado selvagem nas florestas.
As galinhas foram introduzidas no Brasil pelos primeiros navegadores europeus que aqui desembarcaram, por volta de 1500. De acordo com a carta histórica escrita por Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal Dom Manuel, de 22 de abril de 1500, foi de espanto e admiração a reação dos índios ao terem contato com os primeiros exemplares de galinhas trazidas ao Brasil. Entretanto, é provável que os corsários franceses, muito antes do descobrimento, também tenham trazido galinhas, quando abasteciam seus navios com pau-brasil e animais silvestres e os trocavam por espelhos, pentes, ferramentas e galinhas que sobravam de suas despensas.
Eles trouxeram raças orientais, mediterrâneas e do sul da Europa, que foram deixadas em liberdade nos quintais das casas, sítios e fazendas. Proporcionando cruzamentos aleatórios e, desta miscigenação de raças, originaram-se as galinhas caipiras brasileiras, ou simplesmente, galinhas caipiras (caipira em tupi-guarani significa “habitante do campo”), que também são conhecidas como galinhas crioulas, da colônia, de terreiro, de capoeira ou naturalizadas.
A origem destas aves ainda é incerta, entretanto há fortes evidências de que seja pré-colombiana, ou seja, quando Colombo, Cabral e os demais “descobridores” das Américas chegaram aqui, estas galinhas já eram bastante difundidas entre os índios, em particular entre os sul-americanos.A produção de aves no Brasil, segundo estudiosos, teve início em 1532 com a vinda das primeiras raças de galinhas que foram trazidas pelos colonizadores portugueses. As aves eram criadas soltas nos quintais ou arredores das casas, onde se alimentavam com sobras de comida caseira, grãos e insetos.
No Brasil, a criação das aves como atividade lucrativa começou a partir de 1930, com pequenas criações em sítios e fazendas para produção de carne e ovos, passando a ser representativa como uma fonte alternativa de renda. A partir daí os avicultores sendo estimulados pelo aspecto econômico deram início às tentativas de promoverem novos acasalamentos entre as diferentes raças de galinhas, visando aprimorar a espécie. Com o passar dos anos, as raças ornamentais ganharam espaço e diversidade e atualmente elas podem ser vistas enfeitando jardins, quintais, sítios e fazendas.
Eles trouxeram raças orientais, mediterrâneas e do sul da Europa, que foram deixadas em liberdade nos quintais das casas, sítios e fazendas. Proporcionando cruzamentos aleatórios e, desta miscigenação de raças, originaram-se as galinhas caipiras brasileiras, ou simplesmente, galinhas caipiras (caipira em tupi-guarani significa “habitante do campo”), que também são conhecidas como galinhas crioulas, da colônia, de terreiro, de capoeira ou naturalizadas.
A origem destas aves ainda é incerta, entretanto há fortes evidências de que seja pré-colombiana, ou seja, quando Colombo, Cabral e os demais “descobridores” das Américas chegaram aqui, estas galinhas já eram bastante difundidas entre os índios, em particular entre os sul-americanos.A produção de aves no Brasil, segundo estudiosos, teve início em 1532 com a vinda das primeiras raças de galinhas que foram trazidas pelos colonizadores portugueses. As aves eram criadas soltas nos quintais ou arredores das casas, onde se alimentavam com sobras de comida caseira, grãos e insetos.
No Brasil, a criação das aves como atividade lucrativa começou a partir de 1930, com pequenas criações em sítios e fazendas para produção de carne e ovos, passando a ser representativa como uma fonte alternativa de renda. A partir daí os avicultores sendo estimulados pelo aspecto econômico deram início às tentativas de promoverem novos acasalamentos entre as diferentes raças de galinhas, visando aprimorar a espécie. Com o passar dos anos, as raças ornamentais ganharam espaço e diversidade e atualmente elas podem ser vistas enfeitando jardins, quintais, sítios e fazendas.
Durante séculos as aves domésticas e selvagens, especialmente as galinhas, foram retratadas por diversos artistas famosos como Albertus Verhoesen, Carl Jutz, Edgar Hunt, Edward Neale, Eugene Verboeckhoven, George Hickin, Julius Scheuerer, Mary Smith, dentre outros.
Gallus gallus domesticus e suas mutações se encontram na lista de fauna considerada doméstica para fins de operacionalização do Ibama, de acordo com a Portaria Ibama 93/1998.
PORTARIA IBAMA Nº 93/1998, DE 7 DE JULHO DE 1998
(D.O.U. de 08/07/98 Seção I, pág. 74-77)
Art. 2º
III - Fauna Doméstica: Todos aqueles animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e/ou melhoramento zootécnico tornaram-se domésticas, apresentando características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo apresentar fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que os originou.
PORTARIA IBAMA Nº 93/1998, DE 7 DE JULHO DE 1998
(D.O.U. de 08/07/98 Seção I, pág. 74-77)
Art. 2º
III - Fauna Doméstica: Todos aqueles animais que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e/ou melhoramento zootécnico tornaram-se domésticas, apresentando características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo apresentar fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que os originou.